
Imagine-se em algum lugar do passado, há vários séculos. Você precisa, com urgência, enviar uma mensagem sigilosa a uma pessoa. Não existe email, Whatsapp, sequer os correios. Como reduzir drasticamente o risco de que a mensagem caia em mãos erradas?
Uma idéia seria atribuir um número a cada letra do alfabeto, sendo que somente você e o destinatário conheçam a codificação. Dessa maneira, se alguém tentar bisbilhotar o conteúdo, dará de cara com um monte de números e não saberá seu significado. Isso é um princípio do que se conhece por Criptografia.
Volte aos dias atuais e pense em como seria se não existisse, atualmente, as tecnologias que dispõem da criptografia. A cada senha informada no computador, celular, caixa eletrônico ou qualquer outro meio, você correria o risco de alguém interceptar essa informação e vê-la como ela é, sem nenhum "disfarce".
Estamos cercados de tecnologias que lançam mão de artifícios criptográficos. E tais meios só são possíveis por conta de teorias matemáticas onde os números primos são vitais.
Os números primos são aqueles que só se dividem por eles mesmos e pelo 1. Quanto mais números primos numa criptografia, mais segura estará a informação. Portanto, nossa vida está altamente rodeada de tecnologias que dependem desses números.
Os gregos antigos foram os primeiros a desenvolver idéias sobre os primos. Foi com Euclides, por volta de 300 a.C. que tivemos as primeiras demonstrações formais a respeito, em seu Elementos.
Ainda hoje existem muitos estudos sobre os primos, inclusive prêmios milionários a quem conseguir provar algumas teorias.
Recentemente foram noticiados alguns casos em que Matemáticos resolveram problemas que perduravam há quase três séculos, sobre os números primos.
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